sábado, 31 de janeiro de 2009

Aquele


Os dias passam,
Os tempos param,
Em momentos
que outrora martirizam.
Aquele nunca verá
A dor da noite,
Este sempre acorda
a dor dos fechados olhos.
Molhada, gelada, escorre,
Queimando a alma,
Como o calor de um dia de chuva.
E o corpo se contorce,
Em árduos incontroláveis.
As mãos se prendem ao chão, que se prende a queda,
As mãos rasgam o que já não se têm.
Aquele se fecha e murcha...
...E seca... E some...
...E se converte em nada.

5 comentários:

Anônimo disse...

Aquele que não sabe o que é viver
não pode saber o que é sofrer.

Rafiki Papio disse...

Existem ainda os como eu, que não tem chão, que não dormem. Flutuam feito vapor, condensam e chovem

Hora9foto10 disse...

ai pessoal q tbm tem os q são feito eu q ao descobrir o q e viver como consequência aprenderão a chorar
ivison costa

Kika Karla disse...

A beleza das palavras me deixa sem palavras Miiily...
Adoreiii vocÊ sempre se superando hein ?!
Lindo,Sem deefeeiitoos...
Te adoro

Horizonte Distante disse...

Flores no jardim,manhã de sol,brisa fresca balança seus cabelos e acaricia sua leve face,conto,reconto,faço ponto,requeiro um conto...